ONU investiga execuções
Missão da Organização das Nações Unidas já está no País. No Pará, Direitos Humanos acompanha onze assassinatos.
Missão da Organização das Nações Unidas já está no País. No Pará, Direitos Humanos acompanha onze assassinatos.
Cléo Soares
Da Redação
A Organização das Nações Unidas (ONU) está 'alarmada' com o nível de violência e de impunidade no Brasil e desde ontem passaria a investigar os assassinatos cometidos pela Polícia no País. Nos últimos meses, a ONU vem enviando pedidos de explicação ao governo brasileiro sobre assassinatos e suspeitas de envolvimento de agentes de segurança pública, mas nem todas as solicitações são respondidas. A missão inicial vai apurar crimes nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco e o Distrito Federal. O Pará não foi incluído, apesar de atualmente a Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos (SPDDH) ter sob seu acompanhamento 11 casos de crimes que envolvem policiais e outros profissionais da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Segup). A média nacional também é preocupante. Segundo a revista Superinteressante deste mês (Editora Abril), para cada policial morto em ação, morrem outros 41 civis.
Entre os casos acompanhados pela SPDDH está a morte do taxista Luís Isaac Costa do Nascimento, assassinado em 1992 por quatro policiais militares; o de Jhonny Yguison Miranda da Silva, 17 anos, baleado em 2001 por um policial militar e o do promotor de eventos Carlos Gustavo Maia Russo, assassinado em 2005 em uma perseguição policial, entre outros casos.
Entre os casos acompanhados pela SPDDH está a morte do taxista Luís Isaac Costa do Nascimento, assassinado em 1992 por quatro policiais militares; o de Jhonny Yguison Miranda da Silva, 17 anos, baleado em 2001 por um policial militar e o do promotor de eventos Carlos Gustavo Maia Russo, assassinado em 2005 em uma perseguição policial, entre outros casos.
Alguns dos casos de violência policial que chocaram a opinião pública paraense
No dia 20 de novembro de 2001 JHONNY YGUISON MIRANDA DA SILVA, na época com 12 anos, ficou paraplérgico depois de ser baleado pelo policial militar Darlan Carlos Silva Barros, quando trabalhava como flanelinha em uma esquina da avenida Pedro Álvares Cabral, para ajudar a família, que é extremamente pobre. Ele foi atingido pela arma de Darlan Barros quando se aproximou do carro do soldado, pedindo para limpar os vidros. Em 2003, a Assembléia Legislativa aprovou lei que determinou uma pensão para o garoto. Darlan foi expulso da PM, mas até hoje não foi a julgamento.
Fonte: Jornal O LIBERAL, 03.11.07
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