Jovem baleado por PM lança livro sobre o caso na escola onde estuda
Drama vivido por Jhonny Iguisson não terminou: falta o júri do acusado
Drama vivido por Jhonny Iguisson não terminou: falta o júri do acusado
Hoje é um dia muito especial na vida do estudante Jhonny Iguisson Miranda da Silva. Seus colegas de turma e toda comunidade educacional da Escola Estadual Rômulo Maiorana, localizada na Cidade Nova VIII, Travessa WE 43, vão participar do lançamento do livro “O Flanelinha, sinal vermelho para Jhonny Iguisson”, que conta a sua história. Em meio à tragédia que o deixou paraplégico, dependendo de uma cadeira de rodas para se locomover e de inúmeros tratamentos de saúde, agora com 18 anos, Jhonny ainda tem forças para dar uma lição de vida. “Se depender de mim, eu continuarei vivendo”, afirma.
Jhonny Iguisson foi vítima da violência do policial Darlan Carlos da Silva Barros. Em dezembro de 2001, o adolescente de 12 anos era mais um dos milhares de meninos que trabalham durante a infância, abrindo mão das brincadeiras e da educação para ajudar a sustentar a família.
O garoto exercia a atividade de flanelinha na esquina das avenidas Pedro Álvares Cabral e Tavares Bastos, quando tentou limpar o pára-brisa do carro do militar. Primeiro, foi agredido verbalmente e depois foi atingido por um disparo efetuado pelo militar, cuja bala entrou pelo braço esquerdo, perfurou o baço, o rim, o pulmão e fígado do garoto, deixando-o paraplégico para o resto da vida.
Apesar das testemunhas no local, o militar nunca foi julgado e no primeiro semestre deste ano o juiz Ronaldo Vale descaracterizou o crime, definindo o ato do agente público contra um adolescente como lesões corporais graves sem intenção de matar. A medida do juiz revoltou Jhonny e sua família, mas ele não desiste de lutar por justiça.
Darlan Barros foi expulso da Polícia Militar em 2003, mas continua livre e sem ser julgado pelo crime que cometeu contra um menino indefeso.
Apesar de ter vencido a batalha judicial contra o Estado, que garantiu uma pensão de R$ 900 e tratamento médico permanente, Jhonny Iguisson continua sofrendo com o descaso do poder público, inclusive, pagando diariamente um táxi para se locomover para escola onde estuda. Ele mora no bairro do 40 Horas e estuda na Cidade Nova.
“O Flanelinha, sinal vermelho para Jhonny Iguisson” é de autoria do advogado Walmir Brelaz, que defende a causa do garoto. A história é contada a partir de entrevistas com a família e com a vítima e de pesquisas no inquérito policial e no processo que tramita na justiça. O lançamento do livro nestá marcado para as 9 horas.
Jhonny Iguisson foi vítima da violência do policial Darlan Carlos da Silva Barros. Em dezembro de 2001, o adolescente de 12 anos era mais um dos milhares de meninos que trabalham durante a infância, abrindo mão das brincadeiras e da educação para ajudar a sustentar a família.
O garoto exercia a atividade de flanelinha na esquina das avenidas Pedro Álvares Cabral e Tavares Bastos, quando tentou limpar o pára-brisa do carro do militar. Primeiro, foi agredido verbalmente e depois foi atingido por um disparo efetuado pelo militar, cuja bala entrou pelo braço esquerdo, perfurou o baço, o rim, o pulmão e fígado do garoto, deixando-o paraplégico para o resto da vida.
Apesar das testemunhas no local, o militar nunca foi julgado e no primeiro semestre deste ano o juiz Ronaldo Vale descaracterizou o crime, definindo o ato do agente público contra um adolescente como lesões corporais graves sem intenção de matar. A medida do juiz revoltou Jhonny e sua família, mas ele não desiste de lutar por justiça.
Darlan Barros foi expulso da Polícia Militar em 2003, mas continua livre e sem ser julgado pelo crime que cometeu contra um menino indefeso.
Apesar de ter vencido a batalha judicial contra o Estado, que garantiu uma pensão de R$ 900 e tratamento médico permanente, Jhonny Iguisson continua sofrendo com o descaso do poder público, inclusive, pagando diariamente um táxi para se locomover para escola onde estuda. Ele mora no bairro do 40 Horas e estuda na Cidade Nova.
“O Flanelinha, sinal vermelho para Jhonny Iguisson” é de autoria do advogado Walmir Brelaz, que defende a causa do garoto. A história é contada a partir de entrevistas com a família e com a vítima e de pesquisas no inquérito policial e no processo que tramita na justiça. O lançamento do livro nestá marcado para as 9 horas.
Jornal O LIBERAL, 07.12.2007
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