À espera de um sinal vermelho
O tempo médio daquele sinal vermelho era de trinta segundos. E como tal, serve para que automóveis de uma via parem, permitindo passagem a outros, além de possibilitar a travessia de pedestres. Pelo menos é este o seu objetivo funcional.
Mas, na diversidade típica de uma grande cidade, o sinal vermelho pode representar inúmeras coisas e tantas outras podem acontecer. Histórias e olhares indiferentes que se cruzam, sinais que se avançam, vidas que se transformam. Tudo em trinta segundos.
Para Jhonny Yguison o sinal vermelho era o momento mais esperado. O tempo que precisava para ganhar dinheiro nas ruas de Belém limpando pára-brisas de automóveis. Ele era um “flanelinha”, uma criança de apenas 12 anos desperdiçando sua infância como trabalhador de rua, ao lado das quase 200 mil crianças de 05 a 15 anos que trabalham no Estado do Pará.
Em mais um dia de trabalho, o Flanelinha esperava ansiosamente o sinal fechar, um sinal vermelho. E ele veio. E com ele um homem insano que lhe causou a maior dor de sua vida, deixando-o agonizando no asfalto quente. Uma tragédia que marcou para sempre a sua vida, que interrompeu seus planos e muitos de seus sonhos. Às 13h do dia 20 de novembro de 2001 Jhonny morreu, para sobreviver nos dias seguintes. Quantas vezes durante uma vida nós morremos?
O tempo médio daquele sinal vermelho era de trinta segundos. E como tal, serve para que automóveis de uma via parem, permitindo passagem a outros, além de possibilitar a travessia de pedestres. Pelo menos é este o seu objetivo funcional.
Mas, na diversidade típica de uma grande cidade, o sinal vermelho pode representar inúmeras coisas e tantas outras podem acontecer. Histórias e olhares indiferentes que se cruzam, sinais que se avançam, vidas que se transformam. Tudo em trinta segundos.
Para Jhonny Yguison o sinal vermelho era o momento mais esperado. O tempo que precisava para ganhar dinheiro nas ruas de Belém limpando pára-brisas de automóveis. Ele era um “flanelinha”, uma criança de apenas 12 anos desperdiçando sua infância como trabalhador de rua, ao lado das quase 200 mil crianças de 05 a 15 anos que trabalham no Estado do Pará.
Em mais um dia de trabalho, o Flanelinha esperava ansiosamente o sinal fechar, um sinal vermelho. E ele veio. E com ele um homem insano que lhe causou a maior dor de sua vida, deixando-o agonizando no asfalto quente. Uma tragédia que marcou para sempre a sua vida, que interrompeu seus planos e muitos de seus sonhos. Às 13h do dia 20 de novembro de 2001 Jhonny morreu, para sobreviver nos dias seguintes. Quantas vezes durante uma vida nós morremos?